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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

o bypass e o álcool

é uma relação curiosa. 

aquando da cirurgia, por razões óbvias, fiquei sem consumir álcool. já não acontecia com frequência anteriormente (bebia socialmente) mas quando dei conta tinha passado quase um ano sem ingerir álcool. 

agora, não sei como é feita a absorção do álcool pelo meu novo estômago, mas consigo-vos dizer que os efeitos no cérebro são quase imediatos. 

desde a cirurgia bebi três vezes: sangria de frutos vermelhos no meu aniversário (1/2 copo), gin tónico numa festa de natal (1/2 copo de novo) uma ginginha no mercado de natal.  o que vos digo é: a ginginha ardeu no estômago, (idiotice minha que devia ter bebericado) e passado 30 segundos o cérebro sentiu os efeitos. fiquei muito alegre e bem depressa. o mesmo se passou com a sangria e com o gin. ao fim do segundo golo já estava a sentir a cabeça a ficar leve. também durou pouco. portanto assumo que a absorção do álcool pelo corpo é feita muito rapidamente (não sei se derivada da cirurgia ou da privação de quase um ano) e muito rapidamente também é feita a sua eliminação. 

continuo a optar por não beber no geral. nos jantares com amigos ou família bebo água (às vezes água com limão) e nunca uma gotinha de refrigerante passou pela minha garganta. 

ps. prometo um post sobre o natal.